O poliomavírus aviário, APV (do inglês Avian polyomavirus) foi descoberto em periquitos, sendo a doença nomeada de Budgerigar fledgling disease (doença dos periquitos jovens), embora posteriormente tenha sido descoberto que a maioria das espécies de psitacídeos são suscetíveis à infeção, sendo um dos agentes patogénicos que mais afeta aves em cativeiro em todo o mundo. O poliomavírus aviário tem um genoma de DNA de cadeia dupla e é vírus da família Papovavirus.

O diagnóstico pode ser realizado usando sangue das aves. A deteção de partículas virais pode ser efetuada em laboratório usando a técnica de PCR (Polimerase Chain Reaction) e marcadores moleculares específicos para detetar o DNA do poliomavírus. Isto permite detetar inclusive animais portadores do vírus, com baixas cargas virais, que não demonstrem sintomas da doença. Todas as aves adquiridas deveriam ser testadas para o poliomavírus.

De notar que aves com resultados positivos devem voltar a ser analisadas pela segunda vez após 4 a 6 semanas se forem adultas e após 12 a 16 semanas se se tratar de aves jovens.